Natureza
Se alguém me perguntasse,
“onde querias tu nascer”,
Entre tanta terra linda,
Favaios ia escolher.
Geomorfologia
A história geomorfológica da vila de Favaios remonta à era Paleozóica, sendo um remanescente de uma antiga envolvência geoestrutural, derivada de um antigo depósito sedimentar, estabelecido num oceano há muito desaparecido, que a evolução geotectónica transformou numa extensa cordilheira, fortemente enrugada, desmantelada pelos fatores erosivos que nela atuaram ao longo dos anos, deixando como resquício os terrenos onde hoje se encontra a freguesia. A identidade geomorfológica é definida por uma dicotomia que molda a região, com uma extensão granítica proeminente localizada na parte Norte do território, com cerca de 300 milhões de anos, recortada por diversas formações xistosas que se disseminam pelo restante espaço geográfico, tendo uma influência direta em diversos fatores e parâmetros que tornam possível a existência de condições inigualáveis para a produção do afamado Moscatel de Favaios.
Geomorfologia
Fauna e Flora
A envolvência faunística e florística existente nas imediações da localidade contribui para realçar o ambiente pitoresco que é vivido, onde a Natureza e o ser humano coexistem numa imersão absoluta. O céu da localidade é frequentemente cruzado por diferentes espécies de avifauna, como o gavião e a águia-de-asa-redonda, podendo avistar-te diversas manifestações de vida terrestre como a raposa, o javali e o musaranho-de-dentes-brancos. Toda esta envolvência faunística encontra-se suportada por uma conjuntura florística de inigualável beleza, detentora de diversas espécies de referência, como o pinheiro-bravo, o sobreiro, o rosmaninho e a giesta.
Fauna
Vinhas
A história de Favaios encontra-se naturalmente interligada com o território que a envolve, caracterizado por extensas e intrincadas vinhas, que rendilham o planalto, criando um mosaico de diferentes tonalidades que espelha a magia de um local singular. A elegância da sinuosidade deste elemento caracterizador da aldeia combina com a paisagem adjacente de uma forma muito particular, definindo não só a história do lugar, mas enternecendo o coração de todos aqueles que o visitam.
“Chora a videira,
Chora a videirinha,
Chora a videira,
Ó prenda minha!”